Só posso dizer que ignorava meu destino. O lugar era lindo. Paredes brancas, mobília impecável, cheirinho de shampoo. Aguardava tranqüila, distraída... mal ouvi quando a moça sorridente chamou meu nome. Levantei- me e ela, ainda sorrindo, anunciou que me aguardavam e que poderia entrar. Entrei. O corredor era estreito e curto, a sala arejada, pitoresca e, como tudo ali, incrivelmente branca. Havia duas macas e entre elas um aparelho que não pude identificar, na parede oposta um espelho enorme e refletido nele um suporte de madeira para roupas.
Foi então que ela entrou: toda de branco, baixinha, magrinha, olhos azuis, cabelos pretos e lisos meticulosamente arrumados num coque alto... era uma moça bonita, simpática e delicada a tal Eslaine. E mal sabia eu que o que me marcaria nela não era nenhuma dessas características.
Pode tirar a roupa e pendurar ali, anunciou ela calmamente apontando para os cabides. Toda a minha atmosfera de felicidade se dispersou com aquela frase, nada que envolva ficar nua com outra mulher num quarto fechado vai algum dia me deixar a vontade. Meio transtornada, segui as ordens e lá estava eu de calcinha e sutiã com a tal Eslaine me olhando. Se já estava incomodada fiquei mais ainda quando me pediu que deitasse de bruços na maca da esquerda. Ela devia ta de sacanagem comigo! Me imaginar ali de bunda pra cima me fazia querer pular a janela e sair correndo. Mas como não tinha outra alternativa fui me consolando com aquela humilhação e deitei rezando para ser rápido.
Vai ser gelado, ela disse. Como assim gelado? pensei intrigada... o gel frio na minha coxa respondeu a pergunta. Era uma meleca que só vendo, tinha gel nas minhas coxas, pernas, bunda,... enfim, não vou fazer a analogia que pensei (vai que minha mãe lê isso!)... mas tinha gel pra tudo quanto é canto. Enquanto mexia no aparelho não identificado ia me explicando que começaria com a ultrassom cuja função, se me lembro bem, era ajudar a ‘quebrar gorduras localizadas’. Não me julguem, mas, para minha surpresa, o negócio era bom pra caramba, não sei se quebrava gorduras, mas aquele geladinho de metal deslizando no corpo era relaxante. Uai, vou gostar desse trem, pensei. Um segundo depois ela acaba com minha alegria me pedindo para tirar o sutiã para poder espalhar o gel nas costas... já tava quase pelada mesmo né... fazer o que?
Bem na hora que ajoelho na maca e tiro o sutiã, a porta abre e entram duas mulheres na maior cara de pau!!!! Eu não sabia o que fazia, se deitava de novo escondendo os peitos e deixando só a bunda à mostra, se entrava embaixo da maca, se chorava... acabei não fazendo nada disso e fiquei lá, de top less paralisada e indignada com a pouca vergonha daquele povo.
(quer saber como termina a história? Não perca o próximo post!!)
Obs: Sim, isso aconteceu comigo de verdade.
kkkkkkkkk...
ResponderExcluirNa proxima vez em q tiver posts retratando momentos incômodos reais(e, portanto, engraçados) quero FOTOS! raaahn!!!
e vê se me conta se esse trem ajuda mesmo a quebrar nossas gordurinhas!
bjoo ;D
fotos????
ResponderExcluirow nara, tipo assim... se queria me ver pelada era só falar!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
do conta não
xp
kkkkkkkkkkk... MALA!!!!!!
ResponderExcluirse eu quiser ver mulher pelada, é só eu me olhar no espelho!
kkkkkk... tah se achando mesmo essa menina!
kkkkkkk
ResponderExcluirLaíza eu te entendo pq já passei por isso: uma semana num alojamento com banheiros SEM PORTA em Floripa..! No final, a gente nem se apega mais! kkkkkkkkkkkkk
beeijo!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirchorei de rir kkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkk, ri horrores Laíza!
ResponderExcluireu quero a parte 2 loooooogo. ;P
Beijoo