sábado, 18 de dezembro de 2010

Poderosa

Li que uma mulher é poderosa quando se torna um desafio mental, quando mostra que é capaz de manter inabalada sua rotina independentemente de qualquer relacionamento, quando consegue ser segura e gentil ao mesmo tempo, quando não demonstra o que sente, mantendo- se enigmática, confiante, tentadora... Enfim, uma mulher é poderosa quando deixa de ser humana, ou, ao menos, deixa de ser como eu.
Nunca consegui ser o tipo de pessoa que revistas e livros não cansam de enaltecer, talvez isso explique meus fracassos sucessivos, ou talvez não signifique nada. A vida e as pessoas são tão singulares que não entra na minha cabeça isso de adequar o agir, o sentir e o pensar a um determinado padrão. Sou tantas numa só que é, provavelmente, impossível sumarizar meus extremos. E o que fazer quando sua essência vai contra toda e qualquer linha de comportamento classificado como adequado?
Sinto me desafiada, ameaçada... como se o mundo jogasse na minha cara que, sendo eu mesma, estarei fadada à solidão. Não sei ser de outro jeito e não quero/queria ser condenada por isso. Não admito essa culpa que me toma. Mas me enlouquecem as vozes que gritam e gargalham e zombam da minha incapacidade de dissimular o que sinto. 
Não quero ter que escolher entre eu e ter alguém... e sei que, apesar de tudo, tenho muito a oferecer. Por isso, nessa busca incessante e exaustiva, sigo na esperança de que alguém um dia será doido o suficiente para me aguentar assim mesmo: transbordante de emoções, pensamentos e quereres. Porque poderosa sou eu, que não desisto de mim.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AMARGO

Azedo, amargo, doce e salgado. São quatro as percepções básicas que nosso paladar pode assumir. Cada região da língua tem papilas gustativas que identificam preferencialmente um desses sabores. E assim se ‘resumem’ os gostos que as coisas assumem.
Metaforicamente falando, qualquer coisa pode ser azeda, amarga, doce ou salgada... um cheiro, um momento, sua própria vida. Creio que muitas vezes toda a complexidade que vivemos pode ser expressa, ou não, em uma palavra, sentido ou sentimento e que nada disso é estático (graças a deus!) uma vez que basta um acontecimento ou menos que isso para mudar, temporariamente ou permanentemente, nosso universo particular.
Meu pai costuma dizer que não existe absolutamente nada simples no mundo e que teimamos em tentar simplificar aquilo que é complexo por natureza. Indo contra seus ensinamentos, atrevo- me a, em uma palavra, classificar como amargo o momento que venho vivendo. Isso não é necessariamente ruim, mas para alguém tão adepta de doçuras é difícil apreciar devidamente a amargura das coisas.
Olho em volta e percebo uma ordem que não condiz com meu caos particular. Meus perfeccionismos seletivos contrastam paradoxalmente com a desordem que me sufoca de dentro para fora. Sempre busquei o máximo de tudo, mas nisso de sentir demais, pensar demais, querer demais... começo a precisar do menos. E, nessa amargura das coisas, sentir de menos, pensar de menos, querer de menos seria tudo.
Surpreendo- me com a necessidade quase infantil de fugir das coisas. Em cada fuga busco doçuras que não posso apreciar... e por pior que seja enfrentar as amarguras, tentar escapar delas é sempre a tarefa mais difícil (e impossível).
Fecho os olhos e me amedronta tanta baderna, me aterrorizam as incertezas... e quando o desespero vai tomando conta: me tranco no quarto, ligo o som e danço. Danço, canto, sorrio... porque por mais amarga, azeda, doce ou salgada que ela pareça, a vida é, na verdade, uma mistura de sabores.


ouça:   The masterplan



(Eu sei que vc vai passar aqui... sim, a foto é para vc... e não, vc não me lembra nada amargo kkk bjão)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Extravasa!

Abri os braços. Fechei os olhos. Rodei, rodei e rodei. Sentia o corpo entorpecido, inebriado naquela confusão voluntariamente instalada. Ainda assim rodava. Era um instante sem cobranças, sem aborrecimentos... apenas eu e minha vertigem.
Fechei os braços. Abri os olhos. As formas distorcidas anunciavam uma ordem desordenada, um silêncio revelador. E então a epifania: minha força estava no caos.


Sabe aqueles dias em que tudo dá errado? Pois é, eles existem. As vezes parece que o universo inteiro ta querendo te testar... nessas horas, a propensão para, por exemplo, dentro do ônibus, a mulher bunduda te esmagar bem em cima do cara fedido é enorme. Isso quando não chove bem no dia em que você resolveu passar a chapinha. Enfim, quando ta tudo uma merda não adianta querer correr do fedor.
Hoje chegando em casa, com as mãos cheias de livros, fui tentar abrir o portão, cujo cadeado foi estrategicamente desenvolvido para derrubar sua chave em momentos de estresse. E não deu em outra: o diabo da chave caiu por dentro da garagem. No que eu abaixei para pegar, derrubei os livros e minha pasta. Já irritada, peguei a chave, os livros e quando puxei a pasta ela abriu e simplesmente espalhou na calçada todas as milhares de folhas que eu carrego. Aquilo me deu um ódio tão grande que nem consigo descrever. Nessas horas a raiva é tamanha que precisamos extravasar de algum jeito! Quando abri a boca, lembrei que não deveria dizer palavrões (quando eu era pequena era um tapa na boca por palavra feia pronunciada... no auge da raiva, o máximo que minha mãe consegue dizer eh “que meleca, seu bobo!”)... enfim, fechei a boca. Quando olhei de novo para aquelas folhas, minha mãe que me desculpe, mas não teve jeito. Xinguei até a oitava geração do cadeado, da chave, do portão e o escambal! Mais aliviada, catei as folhas e entrei em casa.
O episódio me fez refletir: porque diabos eu não podia dizer o palavrão? (É óbvio que o sentido da pergunta não está no palavrão em si, afinal, 1. não podemos falar tudo o que queremos 2. eu não quero que minha mãe enfarte.) Quer dizer, qual o sentido de viver em função de regras sem sentido? As vezes perdemos tanto tempo nos preocupando em fazer ou pensar aquilo que esperam da gente, que nos esquecemos de ter fidelidade aos nossos próprios ideais. Viver é enlouquecedor, portanto: abraça a sua loucura! De que adianta uma vida sem desejos ou desafios? Qual a graça em ser a Miss Santidade?  Na maioria das vezes as barreiras que nos limitam são auto- impostas. Cruza- las não tem o menor problema, contanto que estejamos dispostos a sofrer as conseqüências (pela santa bicicletinha, só não vai achar que você é o Batman e pular de um prédio!). Crescer é saber a hora certa pra fazer a coisa errada e amadurecer é perceber que responsabilidade e diversão não são inversamente proporcionais.



Não deixe de ouvir essa música:  YOU GOTTA BE 
(nossa, a letra é perfeita...!)

    @laizaantonelli   -> fiz twitter! Agora é só aprender a mexer direito =x

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu te amo

Aos seis anos eu quebrei um galho da sua roseira enquanto brincava de bola, nunca vou esquecer a cara de brava com a qual você me olhou. Aos oito cortei meu pulso na vidraça do barracão, corri até você pingando sangue na casa toda e chorando... gritei quando passou arnica, lembro da ardência, mas lembro mais da sua cara de preocupação. Aos onze tive diagnóstico de diabetes e jamais esquecerei sua postura calma de tudo vai dar certo. Aos quinze te contaram que eu tinha namoradinhos e como me olhou gozado com aquela expressão espantada. Aos dezoito passei no vestibular e nunca me esquecerei do seu orgulho evidente.
Todos sempre me dizem como sou parecida com a senhora... mesmo cabelo liso, mesma personalidade forte. Mas não creio que consiga um dia ser tão maravilhosa quanto você. E me sinto tão culpada por nunca dizer isso, tão culpada por ter as mãos atadas diante de tudo. O laço rosa no meu ombro é para você... uma homenagem pequena às suas grandes vitórias. Não sei se seria capaz de passar por tudo o que já passou... mas sei que, se fosse o caso, sua mão estaria estendida para mim.
Venho assistindo sua batalha, estou vendo seu cansaço. Me contaram da sua dor...  me disseram que não tem muita coisa a ser feita.  E isso tá me matando. Eu que sempre reclamei de ter que fazer tudo, agora me desespero com a idéia de não poder fazer nada. E eu te amo tanto, mais tanto... eu to com tanto medo... Não sei lidar com isso, só sei que eu te amo, vó... Vó, eu to aqui.

domingo, 21 de novembro de 2010

Seguia

Definitivamente havia algo diferente. Dentro de si uma leveza de alma, uma calmaria agitada... Andava sem pressa, equilibrando- se no meio fio. Braços abertos, um passo de cada vez... melhor demorar que cair no caminho. E aquela trajetória lenta não mais a torturava, a brisa era sua, o ar era seu e fechava os olhos, ciente de que não precisaria ver para sentir aquilo que sinestesicamente a rodeava.
E ela, que tanto falava, tanto escrevia, surpreendia- se com o iverbalizável... naquele muito a ser dito e pouco a ser falado. Seguia desajeitada, se equilibrando no meio fio... olhos fechados, braços estendidos... seguia. Um passo, outro passo e a possibilidade da queda. Mas se caísse, pensava, ainda sentiria a brisa e ainda teria o ar.

sábado, 13 de novembro de 2010

Esquecer

Machado de Assis disse: “A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o caso escrito.”
Pode ser muita petulância da minha parte, mas sou obrigada a discordar. Não existe isso de esquecer. Não tem como apagar as marcas que algo ou alguém deixa. Escrever uma história sobre outra, simplesmente não é possível. Querendo ou não nosso cérebro é um emaranhado de neurônios complexamente conectados e nossas lembranças ficam ali, latentes. Basta um cheiro, uma musica, um lugar (ou até mesmo um ingresso de cinema que você insiste em não tirar da carteira) para ativar a maldita (ou bendita) sinapse que te transporta para determinado momento biologicamente e psicologicamente eternizado.
Dizem que esquecer é uma necessidade, mas não creio que seja verdade. Acontecimentos, bons ou ruins constroem aquilo que somos e aquilo que nos tornamos. O esquecimento nesse sentido seria um passo no caminho oposto ao do crescimento e amadurecimento. É óbvio que também não dá para ficar constantemente remoendo o passado, o que quero dizer é que não podemos desconsiderar a importância de nossas experiências, sejam elas indolores ou não.
O melhor jeito de superar não é esquecer e sim mudar o foco. Assim, quando eventualmente  a sinapse for ativada, a dor de outrora já será mais amena, respirar não será tão difícil e chorar nem será cogitado. Apagar o passado é impossível... mas passado é passado, portanto, deixemos que passe. E se, no final das contas, sua conclusão for que não quer esquecer, não quer mudar o foco, não quer deixar passar: relaxa, o futuro é seu e você determina o que vale ou deixa de valer a pena.

domingo, 7 de novembro de 2010

Satisfações

18/11 Cervejada NUTRI-CONTÁBEIS no DCE do campus II da UFG.
                                        ( a partir das 17hrs)
  Entrada franca... muita cerveja antártica, música e mulher bonita! Não percam.



Sempre soube que acabaria onde e como estou. Por mais que uma esperancinha besta me detivesse, no fundo eu sabia... e a lição que fica é não perder tempo com esperas ou esperanças... Sei que é horrível, mas jamais serei tão tola novamente e o pior é que me conheço o suficiente para saber que consigo ser fria e racional se decidir por isso... Não vale a pena. Nada disso vale a pena.
Não sei de onde vem essa minha necessidade de apertar o botão de auto- destruição. Não entendo minha fascinação por suicídios. E cá estou eu, um pouquinho menos viva e tentando me recompor. Sei que amanhã vou levantar com os olhos ardendo e pegar na gaveta meu melhor sorriso, usar talvez uma boa piada e seguir minha vidinha medíocre. Sei que se sair com meus amigos vou dançar e brincar, como se nada tivesse acontecido. Mas também sei que quando for no banheiro retocar a maquiagem vou enxugar uma lagrima ou outra, antes de arrumar o decote e sair sorrindo no meu salto 12. Sei de tudo isso, conheço meus mecanismos.
Daqui pra frente somos eu e a mim. Não quero mãos, não quero ajuda... chegou a hora de me salvar... chegou a hora de entender que não se vive de sonhos num mundo de realizações. Talvez isso me custe muita coisa... sem sonhos, sem poesia. Não vou deletar esse blog, porque... ããããã... não sei como deletar o blog (sim eu sou uma ameba com computador e internet)! Mas também não vou deletar porque espero que sooner ou later volte a ter ânimo para contar como o fecho do meu sutiã abre em momentos inoportunos ou quão idiota fui por pensar que conseguiria ser ordem num universo de entropias. Enquanto isso, tenho muito a fazer... o mundo não vai parar para esperar a lenta cicatrização das minhas feridas... e antes que  a Dany enfarte: sim, eu vou postar outras coisas o quanto antes, nem que seja algo do tipo ‘meu dia foi uma droga’.

ps: não precisa me perguntar ‘q q foi?’... sei quem gosta de mim e sei que estes se importam... não quero ser mal educada... portanto, não pergunte... eu não vou responder.
(quer me deixar feliz? vai na cervejada dia 18/11 kkkkk)

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Estrela



E foi correndo buscar o céu. Uma estrela, precisava de uma estrela... um pedido pelo amor de deus! Os olhos inchados mal conseguiam mirar a escuridão. Em meio ao breu, nuvens e mais nuvens e não, nem ao menos um ponto brilhante iluminava o horizonte. Sem lua, sem estrelas, a noite estava só, just like the girl.
Contrastando com o silêncio reinante, em sua cabeça mil e uma vozes, mil e duas lembranças, mil e oito agonias. Cenas passavam em flashs, numa rapidez entorpecente e desesperadora.  Sentidos aguçados iam sinestesicamente pregando peças, sentindo aquilo que não deveriam ou poderiam.
E agora? O que faria? Não havia plano B. Acontecera tão depressa... Se sentia engolida , aterrorizada com a idéia de prosseguir , atordoada com a de permanecer. Os olhos  cansados vasculhavam incessantemente o céu enegrecido. E finalmente, lá estava, uma pontinha de luz cintilante. Olhos serrados e então uma lágrima vazada... não conseguia pedir outra coisa, tudo o que queria era o tal do inacessível. E como a estrela era sua, o pedido era seu, o vazio ecoava nela e em mais ninguém... então que pediu o de sempre, por uma última vez...


Flinch- Alanis Morissete

“What are you, my air? You affect like you are my air.”

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pirâmide e foras

            -.-


É muito fácil encontrar a pirâmide acima pela internet, por isso tomei a liberdade de fazer a versão feminina (por favor, não julguem minhas habilidade no paint, sou péssiiiiiima e juro que não consegui centralizas essas letras =/ droga!):

Considerações finais:

A pirâmide é, obviamente, uma brincadeira. Não podemos, nem devemos categorizar as pessoas como se fossem filmes de locadora (“esse é terror, esse é drama, aaah esse é romance”). Coloque- se no lugar do outro e trate- o como gostaria de ser tratada. Não querer ficar ou ao menos conversar com alguém não dá o direito de ser mesquinha, mau educada e, muito menos, cruel. Não julgue uma pessoa de cara, o menino mais legal dificilmente é o deus grego, de barriga de tanquinho, conta bancária gorda e carro do ano que você secou a noite toda. Seja legal com quem quer que seja, dê uma chance para ele falar, você pode se surpreender e se no final das contas ele for mesmo um idiota, desvie e saia com classe (assim, é claro que você não vai dar conversa pro imbecil que quer conversar com as mãos em você ou que nem tenta estabelecer um diálogo!).
Se não gostamos de ser tratadas como objetos, não devemos tratar ninguém como tal. Além do que nada impede que comece uma nova amizade. Quando se é educada e gentil com os outros, os outros acabam sendo com você. E só mais uma coisa, meninas, pelo amor da coca zero: parem com isso de ficar fazendo doce a noite toda! Um charminho até que vai, mas até eu fico irritada com amiga que fica nesse lengo lengo, imagina eles! O coitado já teve o trabalho de ir até você, conversar, tentar de conquistar... não tem porque ficar ‘mexicanizando’. Minha santa periquita né, ninguém merece! Juro que a próxima menina que fizer isso do meu lado eu empurro logo pra agilizar o processo. E meninos: tem hora que não é não, é estressante quando não saem do seu pé mesmo depois de vc ter dito que não quer e, por favor, nada de ‘porque não?’... nem sempre há um porquê e quando ele existe você não vai querer ouvir.

sábado, 30 de outubro de 2010

O silêncio é de ouro (uma resposta)


Esse texto é uma resposta ao texto do link abaixo:

Sou estudante de nutrição e desde criança frequento consultórios de nutricionistas, por isso, não poderia ter ficado menos ofendida com o texto do link. Se tem uma coisa que todo mundo deveria saber é a usar as palavras com cuidado. Nunca critique aquilo que não conhece e nesse caso, meu filho, você fez um comentário infeliz que mostra uma ignorância tremenda de toda a ciência nutricional. Se houver algum artigo ou livro que comprove seus argumentos, por favor me mande a referencia bibliográfica , porque faço questão de ler. Me desculpa, mas, nesse caso, você perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.
Já está mais do que comprovada a importância de uma alimentação saudável para manutenção da homeostase corporal e da saúde como um todo, se você não souber disso, assista globo repórter, a linguagem deles é bem didática e se tiver duvidas eu desenho umas maçãzinhas e coloco uma carinha feliz do lado, pra colar na porta da sua geladeira.  Ao contrário do que a maioria pensa, a dieta ou plano alimentar não é, necessariamente restritiva, pelo contrário somos orientados a seguir 4 leis: quantidade, qualidade, harmonia e ADEQUAÇÃO. Essa última, caso você não saiba, determina que a alimentação deve se adequar às necessidade nutricionais do indivíduo e atender às condições sócio- econômicas, psicológicas e culturais do mesmo.  Sendo assim, tanto pessoas eutróficas, quanto as classificadas em risco nutricional (ou seja com baixo ou excesso de peso) devem ter uma alimentação equilibrada e condizente com suas possibilidades e particularidades.
Reeducação (ou em muitos casos educação) alimentar não é sinônimo de sofrimento, acontece que toda mudança requer esforços  e nesse tocante não poderia ser diferente. A nutricionista está ali para orientar e para ouvir, sendo assim você pode argumentar com ela ou pedir que modifique algo que não lhe agrada na dieta. Além do que, existe uma coisinha chamada lista de equivalentes, que permite a troca de um alimento por outro (do mesmo grupo é óbvio) que lhe agrade mais. Agora o que a gente não faz é ler pensamento, então não adianta ficar lá sorrindo calado e depois escrever besteiras revoltadas para aliviar.
 E mais uma coisa, eu entendo muitíssimo bem o que é precisar de disciplina na alimentação, se você tem que acordar para comer , eu acordo para aplicar insulina... e daí? Get over it! Não podemos mudar nossa genética, mas aquilo que você é resulta não somente do genótipo como, também, do fenótipo. Dessa forma sua postura ante o meio é determinante. Sei que fazer dietas é um saco, disciplina é um saco, mudança é um saco. Mas não escolhemos aquilo que somos. Eu, certamente, jamais escolheria ter diabetes tipo 1, não gosto de crises de hipoglicemia no meio da noite, não gosto de medir a glicemia 4 vezes por dia, odeio ter que fazer contagem de carboidratos e, mais ainda, aplicar 4 a 5 injeções de insulina diariamente. Mas, adivinha só, uma nutricionista me acompanha desde criança, ela me mostrou que isso não é o fim do mundo, ela me orientou quando eu estava lá chorando aos 11 anos de idade. Então, por favor, não diga “organização mafiosa com preguiça de trabalhar”, não critique o que você não conhece. ‘A palavra é de prata, o silêncio é de ouro’.
OBS: Pedro Victor, não é nada pessoal. Minha amiga me mandou o link do seu texto e só depois fui ver que você havia escrito. (Por coincidência eu estudei com o autor do texto kkk).

 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mudar o mundo

Hoje 2 meses de blog!
=D

É impressionante como um acontecimento, isolado ou não, tem a capacidade de nos abalar. Hoje, ‘laizando’ por aí, nessa minha eterna mania de observar demais, pensar demais e sentir demais, acabei deparando com uma situação que me incomodou bastante. Saí apressada depois do almoço, já atrasada para a faculdade e fui, meio correndo, meio andando, para o ponto perto de casa. A alguns metros pude ver que havia lá sentado um homem maltrapilho, com seu saco de pertences ao lado. Na hora meu coração subiu pela boca, na mochila estava minha vida: notebook, celular, anotações, maquiagem (kk), enfim, meus bens mais valiosos. No mesmo momento em que o que o vi, parei de andar, pensei um segundo e desviei para a esquina a alguns metros do ponto, de onde poderia ver o ônibus e o homem ao mesmo tempo. Observando- o de longe vi uma expressão cansada, triste... ele nem me olhava, ficava cabisbaixo, imóvel. Não consegui não me sentir culpada com a cena. Me angustiava pensar que ele vira que não fui lá por causa dele, me matava ser eu a burguesinha que julgara logo de cara, mas o que mais me incomodou mesmo foi perceber que querendo ou não, minha atitude era a mais prudente.
Agora, me pergunto: que mundo é esse em que tudo se teme, tudo se condena? Porque tanta discrepância? Não pode estar certo! Minha vontade era ir lá, sentar do lado dele e conversar... queria conseguir dizer: eu te dou atenção, consigo te enxergar como o ser humano que é. Mas não me movi. Não sei descrever o que senti... dava repulsa de mim, repulsa do mundo... ninguém jamais deveria ser sujeitado àquilo. E eu que sempre me senti tão humanitária, nem exitei em julgar e condenar... pela primeira vez me vi como membro da corja que me cerca. Enquanto eu refletia, o homem se levantou, pegou a bengala (que eu nem tinha visto), seu saco e saiu mancando. Ver aquele homem sujo, maltrapilho, quase descalço, mancando com um saco preto nas mãos em contraste com uma praça linda, cercada de casas perfeitas, simplesmente me matou. Doeu ver minha impotência e comodismo, fiquei envergonhada.
Depois da aula, já nem me lembrava da cena anterior. Havia seguido minha  vidinha, como todo mundo faz. Dentro do ônibus lotado, seguia tranquila cantarolando uma música qualquer que ouvia nos meus fones, foi então que mais uma vez vi algo que me abalou. Presenciei, a meio metro de mim, a dificuldade para se segurar de um senhor cuja cadeira de rodas ia para frente e para trás com o sacolejar do ônibus.   A mulher ao lado dele falava: coloque o freio... mas a cadeira não tinha freio. Eu não sabia o que fazia, será que ninguém estava vendo? Acontece que eu estava. Eu assistira a cena toda. Eu ficara parada. Me aliviou quando o senhor finalmente se prendeu, mas me deu um nó na garganta não ter como ajudar.
Desci no meu ponto com descrença absoluta de mim, da sociedade e do mundo. ‘Nunca vai mudar’, pensava, ‘ninguém tem força para isso!’ Chegando em casa, quando ia abrir o portão, vi subindo o muro, com a maior dificuldade, uma formiga minúscula, carregando um folha gigantesca. Parei, observei eeee... pisei na formiga!!!!! (kkk, claro que não né gente! Brincadeira.. só pra descontrair). Então, parei, observei e achei graça da formiga. Um caos total em volta e ela lá, carregando a folhinha com a maior seriedade do mundo. Continuei olhando e foi então que percebi: a formiga é que está certa nessa história. O trabalho dela, a parte dela, ela faz com primor. Se nesse formigueiro de gente, cada um fizesse seu papel, certamente as coisas começariam a mudar. Aquela formiga me mostrou uma coisa: eu posso sim mudar o mundo, não o seu, não o dos outros, mas pelo menos o meu!

“Se quer mudar o mundo, comece no quarteirão.”

sábado, 23 de outubro de 2010

Substituível

E foi tamanha a convicção com que me disseram:
Ninguém é insubstituível....
Que juro ter tentado acreditar.
O problema é que não se acha o mesmo cheiro
Ou o mesmo sorriso
E cá concluo eu: ninguém é substituível também.

Posso trocar, sei bem...
Outra pessoa, mesmo papel.
Mas não...
E vou indo boicotando as buscas...
Acho defeitos , crio desculpas e sigo sem ocupar o lugar...
E me dizem minhas amigas:
Tola que tu és, o diferente pode até ser melhor...
Mas tolas sois vós, porque disso eu sempre soube.

Poderia achar outro,
Mais bonito, quem sabe...
Mais inteligente, porque não...?
Mais romântico, tomara!
E vai gostar de mim,
E sentir minha falta,
E clamar por me ouvir,
E vai me olhar nos olhos,
Me dizer que bom você aqui...
Mas no fundo terá de todos o maior dos defeitos...
Jamais será esse que me tira o sono.


            E num mundo de efemeridades, nos acostumamos ao descartável e passageiro. Tudo é substituível, se não mais presta, basta jogar fora. Mas nessa dinâmica meio controvertida, nos esquecemos de que pessoas não são objetos. Cada um, com seus defeitos e qualidades, é exemplar único de si. Não se substitui um amigo ou namorado, é impossível ocupar completamente o lugar de uma pessoa. O novo que chega pode sim ser ‘melhor’, mas não melhor que o outro e sim para você e suas novas necessidades.
            Pode parecer paradoxo, e provavelmente é, mas ao mesmo tempo que únicos, não somos estáticos, mudamos o tempo inteiro: mudam os quereres, mudam as necessidades, muda o corpo, muda o pensar... mas a essência, aquela individualidade que encanta, essa raramente se modifica. Substituir pessoas é impossível, tenha em mente que o mesmo papel pode ser bem exercido por inúmeros indivíduos diferentes, mas cada qual o fará a seu modo.
            Ninguém é substituível e ninguém é insubstituível. O que acontece é uma mudança, não do objeto, mas do observador. Você cansa daquela dinâmica ou estaticidade e busca algo novo. Só não tente encontrar no novo exatamente o que havia no antigo, ninguém é igual a ninguém. Portanto, não parta sem a certeza de já não ter exatamente aquilo que procura... o caminho de volta nem sempre existe.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

“Alguns arrepios, adicione novidade... quase lá” -.-

                 Confesso que me rendo vez ou outra às futilidades das revistas femininas. Não que siga passo a passo os ‘planos para uma barriga chapada’ ou os  ’10 mandamentos da mulher fatal’... leio mais como passa tempo ou, sei lá, descanso mental (porque, convenhamos, a grande maioria das reportagens não requer mais que meio neurônio para ser compreendida). Lendo essas revistas deparo com cada barbaridade que é brincadeira e, preciso dizer, hoje foi a gota d’água: a ‘Women’s health’ desse mês me inventa de colocar logo na capa, em letras garrafais a chamada para a reportagem do século, ‘ BEIJO, CURSO AVANÇADO EM UMA AULA ARRASADORA’. Minha Santa Bicicletinha, como assim???? Minha filha, se você tem mais de 20 e ainda não aprendeu, esquece!!!!
                Juro que tive que ler a reportagem para ver o que de tão inédito poderia haver num beijo e, assim logo abaixo do título, vem a novidade do século: ‘ Amassos não são só para adolescentes. Eles podem recarregar sua vida sexual em qualquer idade’. NOSSA! É sério??? -.- Tipo, me estressou! Ou eles estão subestimando minha inteligência ou o meu desenvolvimento hormonal! Como bem disse o Vinicius, que tava do meu lado quando vi a reportagem (Sim, eu li durante uma palestra do CONPEEX): “Não existe fórmula mágica para essas coisas, isso se aprende com a prática.” E eu concordo! É fim de carreira ler o passo a passo de coisas que não podem ser encaixadas num roteiro ou padrão. Tenhamos senso crítico e discernimento: seguir os conselhos da matéria que defende o uso de probióticos e carboidratos complexos tudo bem, agora tentar enquadrar seu beijo, seu comportamento, sua dieta ou sei lá o que, ao que uma revista diz é muita falta de personalidade!
                Você não precisa necessariamente “beijar suavemente o lábio superior dele enquanto ele chupa seu inferior” ou “friccionar a língua em círculos pequenos e grandes”! Pelo amor de deus! Isso é instintivo! Parar para pensar no ângulo que seu dente vai ficar é brochante!  A dieta da Cleo Pires também não vai te deixar mais magra! É a dieta da Cleo Pires, não a sua! Tenha em mente que você é um ser cuja individualidade deve ser considerada! Viver não exige regras, ser feliz não se resume em 20 passos ‘arrasadores’ e ser outra pessoa não fará ninguém te amar.
                “Alguns arrepios, adicione novidade... quase lá”? pode até ser que funcione, mas só se for o fluxo natural das coisas. Leia revistas, veja novelas... mas ria de tudo, perceba quão ridículas certas coisas são. Filtre o que te serve e descarte o resto! A verdade é que você não precisa de guias ou roteiros, a vida ensina o iverbalizável e viver é muito mais do que pode ser dito ou pensado.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

E você já não me basta

E eu me lembro tão bem daquele dia, daquela semana, daquele mês.
Jamais esquecerei aquele desespero calado, aquele não saber como vai ser.
E eu me lembro tão bem de cada palavra, de cada ferida...
Jamais esquecerei aquele olhar confuso, aquele coração partido.

E quando você se foi, baby, me deixou marcada, me deixou sentida,
Mas não mudei por você, nem antes, nem depois e nem agora.
Quando você se foi, deixou rastros, espalhou suas migalhas para por ventura voltar
E eu sabia que voltaria, e sabia que tentaria, e eu sabia que me queria...
Mas baby, você me mudou ao partir... só não mudei por você, se mudei foi por mim...

Não perca tempo seguindo as migalhas,
O caminho já é outro, minha estrada se partiu...
E não, não mais me dói, não mais me afeta...
Tanto quis me mudar, que mudei... só não foi por você
E agora, baby, minhas necessidades são outras... e você já me é pouco.

Amizade não lhe nego,
Só não tente outra vez...
Ontem quando ligou, não reconheci sua voz...
O arrepio, o sentimento, o desejo... se foram...
Ficou você incompleto, insuficiente...
E fiquei eu inteira e repleta... transbordante de mim.



OBS: não! não é pro da 'gangorra'.

sábado, 16 de outubro de 2010

Gangorra


Sobe e desce
Desce e sobe
Hora no chão
Hora no ar
Sempre no ar...

E você faz de tudo uma grande brincadeira.
Sem saber quão sério é para mim.
E me põe nessa gangorra.
E me deixa de castigo.

Meus pés balançam sem alcançar o solo.
Te vejo daqui de cima, tão lindo, tão calado...
Ora olhando, ora sorrindo, sempre brincando.
E eu aqui... de castigo

Continuo esperando
E meu corpo já contesta,
E minha mente condena,
E minha alma exige...
... exige mais um pouquinho
Só mais um pouquinho e me vou...
Só mais um pouquinho e me fico...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Não somos 'pavoas'

Estou num bloqueio criativo e de todas as coisas frustrantes que vem acontecendo essa é a maior de todas. Escrever é, sei lá, mais do que escrever... é um jeito de escapulir do mundo externo pro meu mundo interno, é minha maneira de canalizar energias excedentes... e preciso disso, uma vez que sou, sozinha, uma explosão de vontades e desejos.
O engraçado é que fiz recentemente um amigo que escreve as coisas mais incríveis que já li e ontem a noite ele me mandou um poesia perfeita e  fiquei morrendo de inveja por não conseguir escrever daquele jeito. Hoje conversando com ele sobre esse meu bloqueio repentino ele me disse para escrever sobre algo que aconteceu recentemente ou qlq coisa, e minha vontade foi responder: “vc me aconteceu!” pq a verdade é que ler o que ele escreve me faz querer ser capaz de colocar em palavras o que só me existe em pensamento.


Não somos 'pavoas'

Com os movimentos feministas muita coisa mudou: além da nossa inserção gradativa no mercado e luta por direitos iguais, houve, também, uma alteração profunda da dinâmica dos relacionamentos e padrões de beleza. O engraçado é que, querendo ou não, ainda não nos libertamos, e muitas vezes nem queremos, de certos costumes arcaicos. O que toda mulher busca é, se me permitem dizer, seu ‘macho alfa’, alguém que a proteja (nem que seja da lagartixa),  a acompanhe e, principalmente, a queira. Isso chega a ser biológico, ou alguém não sabe que é comprovado que no período da ovulação nos sentimos mais atraídas por homens com cara de Hooomem msm???
A questão é que, em nós, não é só o biológico que manda, a mulher humana fez o favor de complicar sua vida com essa história de sentir e pensar demais. Convenhamos que seria muito mais fácil ser que nem a ‘pavoa’ que escolhe o pavão de rabo maior e mais bonito! Mas nããããão, por sabe- se lá que droga de explicação acabamos nos apaixonando por um cara que, as vezes, nem é o mais bonito ou inteligente mas nos atrai de cima a baixo... Se fizéssemos que nem a ‘pavoa’ que escolhe dentre os que se exibem para ela seria muito mais fácil, mas mulher é bicho burro e sempre se interessa pelo pavão que tá cortejando a outra (FATO).
Pra piorar nossa vida, nos somos mais fortes e rápidas mesmo antes de virar feto... porque a única explicação pra só ter fêmea nesse mundo é a lerdeza dos espermatozóides Y! E depois reclamam da nossa insegurança, como não ser um pouco insegura com tamanha concorrência? A verdade é que super confiança hoje em dia chega a ser pretensão, porque com a difusão da chapinha, da maquiagem e do silicone tá todo mundo ficando bonita (poxa)!
Outra dificuldade está no fato de que muitas vezes, empacamos numa pessoa específica... e aí já era, porque o cara mais perfeito te liga pra sair e você fica lá manezona esperando quem nem te quer. E no final das contas, se sabemos disso tudo porque é que não nos rebelamos e mudamos tudo isso? A resposta é simples: não somos ‘pavoas’, somos humanas. Sentir e pensar é o nosso diferencial. Ficar com o macho mais atraente qualquer animal consegue, agora escolher aquele que nos complete em todos os aspectos, isso já é exclusividade nossa.


OBS: sim eu sei que a palavra 'pavoa' não existe e que pavão é substantivo epiceno... mas é que escrever pavão fêmea ia ser muito chato... =D

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Orai e vigiai


            Nos dias de hoje viver ingenuamente deixou de ser viável. De certa forma a malícia passou a ser um instrumento de auto- preservação. Não no sentido de levar tudo para o lado pejorativo e sim no de reconhecer que o pejorativo está arraigado em muito do que nos cerca. A verdade é que situações e pessoas jamais lembrarão a terra dos pôneis, cercada de cor- de- rosa, no paraíso das fadas... somos todos imperfeitos, cada um com suas fraquezas e defeitos, cada um com sua cota de podridão... afinal de contas, o pré requisito para aqui existirmos é exatamente essa necessidade de crescer e evoluir.
            Não me agrada isso de ser cartesiana, aliás, nem ao menos concordo com a visão maniqueísta das coisas. Na vida real não existe isso de bem ou mal, uma vez que somos todos uma mescla complexa de tais extremos. De certa forma todos deixamos, vez ou outra, aflorar nosso lado trevoso, mas é preciso ter em mente que uma coisa não justifica a outra. A treva fazer parte de você não lhe dá o direito de usá- la, no meio do caminho tem uma coisa chamada moral. O problema é que entre anomia, heteronomia e autonomia, muitos de nós empacamos no segundo termo ou, simplesmente, deixamos de fazer uso da ética.
            Viver crendo na bondade e consideração de terceiros será sempre decepcionante... ninguém é mal, mas, também, ninguém é bom e, portanto, o tal do pé atrás é o caminho mais seguro. Não acho que devamos perder a fé nas pessoas, existe muita coisa boa a ser descoberta nessa nossa trajetória. Mas tenha em mente que, não basta orar, também é fundamental vigiar o que nos cerca. Sim, ‘Orai e vigiai’, mas não deixe que nada disso apague a beleza a sua volta... as pessoas surpreendem e surpresas boas não são assim tão raras, basta querer ver.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

aniversário!

Hoje é meu aniversário!
VIVA EUUU!!!!!

Provavelmente deveria escrever alguma coisa importante... ou qual foi a grande epifania do meu dia...
mas sinceramente a única coisa que me vem em mente é a gratidão pelas pessoas maravilhosas que me rodeiam. Não sei o que seria de mim sem cada um dos meus amigos ou parentes... cada um de vocês... ai droga, já to chorando de novo... não vou conseguir escrever... =x

Enfiiiim:
Gente, a festa surpresa e o mural de post it me emocionaram mt, de verdade!
As mensagens, os telefonemas, os recados, os e mails, as bonequinhaaaas *-* ... tudo isso me mostrou a sorte que tenho!
Amo todos vocês e muito obrigada por fazerem da minha vida uma vida.
Bem... pode até ser clichê, mas não posso deixar de dizer que não sei o que seria de mim sem vocês! Obrigada por fazerem meus dias tão maravilhosos!
=****

OBS: todo mundo fica me desejando homens... meu deus! será que eu sou tão encalhada assim?!?! socorro!!! kkkkk

OBS²: 20 anos! To ficando velha! =s


(prometo escrever algo mais legal depois...)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A primeira vez a gente nunca esquece

            Lá estávamos eu e ele, frente a frente, nos encarando atônitos. Silêncio absoluto e eu sem saber o que fazer ou qual o melhor jeito de usar minhas mãos. Olhava para ele desesperada como que implorando que pelo amor de deus facilitasse minha vida, me desse um sinal... qualquer coisa! Mas nããão, nem isso ele fazia.
            Sabia que estava nessa sozinha e seguia me movimentando sem a menor habilidade. Mas nada do que eu fazia parecia dar certo, ele continuava ali na minha frente, indecifrável, impenetrável e com aquele eterno ar enigmático. Minha paciência se esvaia, puxava na memória as dicas da minha prima mais experiente, mas nada, nenhuma tática, parecia dar certo. Tava quebrado, tinha que ser essa a explicação! Olhava para ele me perguntando o que estava fazendo de errado, por dentro gritava ‘reageeee meu filho’ e nada!
            Já não sabia se valia a pena insistir, talvez fosse melhor ir ler um livro ou pesquisar dietas na ‘Boa forma’... qualquer coisa seria mais proveitosa! Quando penso que não, sobe a plaquinha e em luzes brilhantes os dizeres “Download finalizado”. Siiiiim, eu conseguira! Sentia o poder, a invencibilidade,  eu era foda demaiiis! Sozinha! Tinha baixado uma música sozinhaaaa!!!! Agora só restava descobrir onde diabos as coisas baixadas vão parar! =s  E de novo, lá estávamos eu e ele, frente a frente, nos encarando atônitos.

sábado, 2 de outubro de 2010

Depilação cavadinha



Juro que queria saber quem foi o infeliz que teve a brilhante idéia da depilação com cera quente. Não... é sério, fico puta da vida com uma coisa dessas... já pararam para pensar nas coisas às quais uma mulher se submete? Só a preocupação com depilação já abrange, no mínimo, sobrancelhas, buço, axilas, pernas, coxas e, principalmente, virilha. Puts, a virilha é a pior de todas... pense numa coisa doída e eleve à oitava potencia. Agora pegue essa dor e imagine  ela associada a uma meleca grudenta, quente, feita de mel e aplicada, por outra pessoa, nas suas partes íntimas... pronto, você tem uma noção muito muito muito remota do que é passar por isso. O pior de tudo é que vira uma necessidade! Quem acostuma a depilar não consegue ficar sem e quem não acostuma também não... porque o que não dá é ter sua preciosa com o aspecto de yorkshire... nããããão mesmo!
A primeira depilação cavada é um marco na vida de qualquer mulher, afinal, quando você sai daquela salinha sua única certeza é a de que dali para frente qualquer dor é suportável. Aliás, devemos a esse procedimento a preservação da espécie... afinal que mulher aceitaria um parto sem antes descobrir sua hercúlea capacidade de suportar o insuportável? Não muitas, provavelmente.
A minha primeira experiência com isso de depilar a virilha foi um tanto quanto traumatizante, afinal, nem minha mãe, nem qualquer alma caridosa fez o favor de me preparar psicologicamente ou fisicamente para aquilo... um belo dia eu, menina ingênua de 14 anos, decidi que ia me livrar daquela floresta negra e assim o fiz. Como já depilava com cera a alguns anos, sabia que ia doer, mas não tinha noção da intensidade!
            Quando cheguei fiquei surpresa por descobrir que tinham ‘penteados’ para as partes baixas! Sério mesmo, você podia escolher o modelo da depilação...  Nunca tinha pensado que ia ter quer decidir isso e acabei ficando com a opção mais convencional mesmo. Quando entrei na salinha a moça já me mandou tirar a roupa e deitar... nunca gostei disso de ficar pelada com outra mulher, mas era o jeito né... e lá estava eu naquela maldita posição de exame ginecológico esperando começar.


          Com a cera quente em mãos, a moça me pergunta se eu queria cava funda ou não, e eu lá sabia o que diabos era ser funda??? Acabei falando que podia ser, afinal, quanto menos pêlos ficassem melhor seria... mal sabia eu que pedir cava funda envolvia os lábios vaginais e a parte de trás (sim, é o que você está pensando... até o traseiro tinha entrado na história!). Para começar o procedimento ela passou o tal do talquinho e já foi metendo a cera... nossa véi, até passar a cera na virilha dói, porque vai puxando os pelinhos de tal forma que te deixa angustiada e receosa (em geral, é aí que você se pergunta porque diabos não ficou em casa vendo TV).




           Cera passada e paninho de tnt grudado, era a hora da pior parte de todas. Me lembro de me segurar na lateral da maca, já arrependida por estar ali... contorcia os dedinhos dos pés, respirava fundo e até tentei contar até três... mas no um e meio já era! Puta merda, ela puxou com tanta força que achei que ia arrancar meu ovários junto!!! Doeu tanto que eu queria xingar até a oitava geração daquela torturadora...! Tipo, a tal mini- hittler não demonstrava a menor piedade, eu nem tinha me recuperado e ela já vinha com outra mão de cera. Eu queria chorar, sair dali e nunca mais voltar, quem sabe virar hippie e viver feliz com meus pêlos... mas nem tive tempo de confabular um plano e ela já puxava de novo, e de novo, e de novo! Eu queria morrer.
            Mas o pior ainda não tinha chegado! Mal sabia eu que a região do monte púbico era a pior de todas... quando ela puxou ardeu até minha alma, chega saiu sangue dos meus poros... dessa vez eu xinguei alto! Não dava para guardar aquele ódio dentro de mim! A mini- hittler ficou lá olhando pra minha cara e eu morrendo de vontade de mandar ela ir praquele lugar, pegar minhas roupas e sair dignamente. Mas não fiz nada disso, já tinha começado iria terminar!  
            Àquela altura todos os meus músculos estavam contraídos de dor e a mulher ficava falando ‘ se você não relaxar vai doer mais’, filha duma mãe! Queria ver ela relaxar naquela situação. Minutos depois eu fiquei branca (mais do que já sou) de horror... ela disse com a maior naturalidade: ‘pronto, agora vira de lado e coloca a perna de cima dobrada na vertical’... o que diabos aquela mulher ia fazer minha santa??? Quando senti a cera na parte de trás não acreditei! Porque ninguém tinha me avisado que cava funda era aquilo??? Eu queria um buraco para enfiar minha cabeça... aquela era a posição mais humilhante do mundo! A sorte é que aquele é o lugar que dói menos... foi até bem tranqüilo... aliás se você quer uma dica: depile cava funda sempre, afinal, se vai abrir as pernas, faça logo tudo o que tem direito! (Fora que é muito mais higiênico.)
            Quando achei que tinha acabado a mulher me vem com uma pinça tirar os pelinhos restantes. Aquilo sim era sacanagem! Um por um é golpe baixo!!! Depois disso era só aparar o que sobrou (no modelo escolhido) e pronto! Quando levantei as pernas chega estavam bambas. Tava toda vermelha e alguns lugares ainda sangravam um pouquinho... só que ao virar pro espelho e olhar a preciosa, percebi que tinha valido a pena: tava liiiinda!
            No final das contas a tal da depilação cavadinha é sim uma tortura e dói absurdamente... mas como vale a pena! Ter que voltar todo mês é um sacrifício imenso mas sua preciosa (e namorado) agradecem! E convenhamos, nada é melhor que sair do banho olhar no espelho e pensar... éééé, eu me pegava! shausauhsua



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eu me sou e eu me basto


Hoje foi o típico ótimo dia na faculdade! Já fiquei feliz porque o Fernando voltou de viagem e me deu carona ( obrigada Fernandooo!). E ainda pude presenciar a fala que vai ficar para história (né Maisinha?? Kkkk). Foi assim, estávamos discutindo sobre dormir com ou sem sutiã, isso levou à discussão sobre tipos de camisola... uma hora fui e falei que meu marido teria sorte, porque só durmo cheirosa e amo camisola tipo seda... aí a maisinha pega e fala: “sorte vai ter o meu marido! Eu nem de roupa gosto, muito menos pra dormir!” kkkkkkkk Falo nada! Tudo bem... não dá pra competir! Para coroar o  dia eu, a Fêh, a Wanessinha e a Bárbara ainda batemos altos papos no CA... aliás: Fêh vc é minha ídala, vou ser que nem vc quando crescer! Shaushuahs. A gente só pula a parte do dia em que enfiei minha caneta no cultivo de bactérias pra ver a textura e acabei furando ele sem querer!! Ecaaa, ficou cultivo rosa na minha tampinha... droga, desse jeito vão me proibir de entrar nos laboratórios até o fim do curso, mas em minha defesa: todas as minhas experiências mirabolantes são em prol da ciência (menos a de espremer a casca de laranja no fogo na aula de técnica dietética... essa foi por diversão mesmo kkkk!).



Eu me sou e eu me basto


Nisso de buscar amores, descobri quem me completa. E, confesso, assusta não ter enxergado antes! Estava ali o tempo todo... lutando por mim, amando a mim, vivendo pra mim.
Nisso de viver buscando, descobri minha tolice e a minha maluquice de esquecer o principal. Estava ali o tempo todo, me dizendo ‘não procure, estou aqui afinal’.
  

As vezes nos perdemos procurando por aquilo que só existe em nós mesmos. Condicionamos nossa felicidade ao encontro do outro quando na verdade tudo o que precisamos é nos encontrar. Nem sempre é fácil amar ao próximo como a si mesmo, muitas vezes nos pegamos amando mais a ele que a nós. E esse é o maior erro que podemos cometer.
Hoje não considero o egoísmo um defeito assim tão grande. De certa forma precisamos sim aprender a nos colocar em primeiro lugar. Não dá para esperar que façam por nós, porque é provável que não farão. A verdade é que não devemos nem passar por cima dos outros, nem deixar que passem por cima de nós. Submissão não é qualidade, assim como auto- preservação não é defeito.
Uma das coisas mais valiosas que podemos aprender na vida é nos amar, respeitar e valorizar. Quem disse que você não é gostosa por não vestir uma calça 36? Ou que seu cabelo tem que ser estupidamente liso? Ou que não tendo namorado você é encalhada? Onde está escrito que devemos nos enquadrar nos padrões? Gostar de tal música? Ou vestir roupa de marca? Alguém realmente acredita que vale mais por ter mil amigos no Orkut, ou passar em primeiro na federal?
Não sei vocês mas: meu peito não é silicone, não pago mais de cinqüenta reais numa batinha, não entraria numa calça 36 nem fazendo divisão binária e virando metade de mim, não conheço um terço das músicas que todo mundo canta, nunca consegui me enquadrar numa categoria porque sempre fui a nerd baladeira e não namoraria alguém só por auto- afirmação. E, sinceramente, perdi muito tempo da minha vida tentando ser isso ou aquilo. A verdade é que não preciso de alguém que me complete! Já estou inteira! Eu me sou e eu me basto! Qualquer um que entre na minha vida será sempre suplementar, porque o que dou e procuro não está no “te amo porque preciso de você” e sim no “preciso de você porque te amo”.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Só acontece comigo!

Todos já disseram “só acontece comigo” pelo menos uma vez na vida. Afinal, quem nunca deixou o pão cair com a manteiga pra baixo? Ou bateu a testa na cabeceira da cama depois de levantar pro xixi da madrugada?  Ou perdeu o maldito ônibus que demora 20 hrs e 8 min pra passar de novo? Ou saiu da esteira toda suada bem no dia em que o gato da academia pediu pra revesar aparelho? Ou, sei lá, menstruou usando vestido branco... whatever!! A verdade é que vez ou outra todos nos sentimos perseguidos pelo universo.
Nesse segundo por exemplo, estou certa de que o capeta está me testando... porque aconteceu a coisa que mais me irrita no mundo todo: acabou a energia! É impressionante!! Aqui em casa você não pode cuspir no telhado que já era a luz! Minha sorte é que já tomei banho e fiz meu ritual mulherzinha da noite, senão taria mais puta ainda! Obs: ritual mulherzinha é todo o processo pós banho que envolve: desde passar creme (pro corpo, pros pés, pras mãos, pro cotovelo, pro umbigo, enfim, o escambal... pq sério mesmo é tanto tipo de creme que não me surpreenderia encontrar um pro... vc sabe o q!) até escolher lingerie e camisola apropriadas... afinal, não é porque você vai dormir sozinha que tem que colocar a calcinha da sua vó (aquela que é praticamente um método anti- concepcional), não é mesmo? Enfim, acabou a luz... mas pelo menos to cheirosa e com minha roupa de oncinha KKKK...!
A questão é que essas situações do tipo ‘só acontece comigo’ me perseguem!! Sério mesmo... já cansei de ouvir “ Se não aconteceu com a Laíza não acontece com ninguém”... isso porque tem coisas que realmente SÓ ACONTECEM COMIGO! Na faculdade, por exemplo, é só eu esquecer o cel ligado que me liga o carinha da boate, ou o dentista, ou minha mãe, ou meu pai, ou minha mãe e meu pai juntos, ou o ex, ou o outro ex, ou o periquito da minha vó... enfim: se eu quiser falar com alguém basta esquecer o celular ligado!
Quem, por exemplo, já foi perseguido por uma anta ? Eu, é claro! Acho que tinha oito ou nove anos... tava toda serelepe correndo tipo uma gazela no zoológico... quando percebo um som estranho... ao olhar para trás vejo, nada mais nada menos, que uma ANTA correndo atrás de mim! Isso mesmo, caro leitor, a maldita anta escapou do cercadinho e adivinha quem ela encontrou??????
Ainda não se convenceu da minha saga? E quanto a vez em que eu andando inocente na rua, vivendo minha vida, sem fazer mal a ninguém... sou ATACADA por uma CORUJA!?!?!? Isso mesmo, ela grudou na minha cabeça! Aquela droga de pássaro me achou com cara de ninho! Certeza que as unhas dela queriam perfurar meu crânio! Acha isso coincidência??
Teve uma vez também em que eu fui AFOGADA no SORO FISIOLÓGICO! O pior de tudo é que minha mãe que me afogou! Foi assim: eu tava tomando banho e ensaboei a cara toda... aí fui respirar e entrou espuma no meu nariz! Ardeu pra caramba e a maldita espuma resolveu morar na minha cavidade nasal!!! Eu respirava sabão, comia sabão, pensava sabão... até que não agüentei e pedi ajuda da minha mãe... ela, muito prestativa, pegou um daqueles galões de um litro de soro fisiológico e foi pra me desentupir. Eu fiquei de boa, achei que ela ia pingar uma gotinha... pobre de mim! Ou é sério, ela enfiou no troço no meu nariz e apertou com tudo... puta que pariu... eu afoguei e engasguei com soro... certeza que foi soro até no meu cérebro, quase morri!!!
AAAAAh, também teve a vez em que eu tava no mutirama com minha prima e as duas resolvemos ir na xícara maluca. A Nara, sempre mais esperta, entrou primeiro e eu, com minha agilidade nata, fiquei pra trás. Quando já tava quase dentro da xícara o imbecil que ficava lá ligou o brinquedo! A xícara rodou e eu caí no buracão que fica lá no meio!!! É verdade!!!! Quantas pessoas você conhece que já caíram da xícara maluca????
Se você ainda não se convenceu prepare- se para a número um: conhece o half pipe do hotpark? É tipo uma pista de skate gigante, mega alta e com água na qual você desce em dupla naquelas bóias enormes. Pois é... fui inventar de ir nesse troço com o Kaio. Como eu não era tão doida, coloquei ele pra ir na frente e fui atrás... juro que queria desistir, algo me dizia que não ia dar certo! Mas já estávamos lá em cima e não ia ter jeito mesmo... montamos na tal da bóia. Lá no alto, na hora que o troço começou  a descer senti uma liberdade estranha. Não demorou um segundo pra descobrir o problema: O FECHO DE PLÁSTICO DO MEU BIQUÍNI RESOLVEU QUEBRAR A 30 METROS DE ALTITUDE!!!!!!! Não estou brincando! Simplesmente quebrou!!! Eu me desesperei... porque ou segurava na bóia ou segurava os meninos pra evitar um top less em pleno clube! Adivinha o que eu escolhi??? Larguei a bóia na hora e tampei os peitos é claro! Só que a gente ainda tava lá em cima e a bóia desgovernou porque tava só o kaio segurando nós dois (e prendendo minhas pernas...) o coitado berrava comigo e eu lá tampando as vergonhas. Quando a bóia parou (sem virar graças a deus) ele foi me perguntar o que tinha acontecido e eu, desesperada pra ele não ver nada, fiz foi dar um tapa no coitado gritando pra sair.(Desculpa Kaio =x  aliás, feliz aniversário kaio, eu não esqueci!) agora me explica, qual é a probabilidade do seu biquíni quebrar num momento desses??????????? Se você for a Laíza suas chances são enormes!

            HALF PIPE    (seta vermelha = lugar que percebi o biquíni soltando)


Agora você acredita??? Isso porque nem contei tudo!!! Eu sim posso dizer “Só acontece comigo”! Mas uma coisa é certa: depois que passa  a gente ri!!! Além de que, se fosse pra escrever cada acontecimento bom ficaria aqui o resto da vida!


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

De mim para eu, de eu para mim

Vivaaa!!!              Ontem fez 1 mês de Bolsa Amarela!!!     *-*



            De mim, para eu:


Minha menina, escrevo não para brigar, mas para salvar. Peço que pare. Pare antes que tudo se afunde. Não se engane, você sabe onde e como termina. Já consigo vê- la aí pelos cantos sem rumo. Já consigo me ver tentando te reerguer quando suas forças se esvaírem. Não faça isso com nós duas, não insista no que está fadado ao fracasso.
Ouça- me ao menos dessa vez: não se deixe ludibriar por promessas que nem foram feitas. Cresça logo! Aprenda a viver de coisas mais concretas, não mataria uma dose de realidade. Você merece muito mais que isso. Pare de se contentar com quase nada. Pare de defender o indefensível. E principalmente: pare de afastar cada boa oportunidade que aparece em função de uma espera sem fim!
Não chore, minha menina, mas ele jamais vai voltar, a verdade é que ele nunca veio. Siga. E não se iluda, você não vai fazer falta. Reconheça sua ‘insignificância’ e siga. Nada de mágoa, nada de raiva... esses não sentimentos seus. Vá em frente espalhando suas maravilhas que alguém, um dia, certamente irá notá- las... então seremos ambas, não primeira, mas ÚNICA opção.



De eu para mim:


Se soubesse como, já teria partido...