Definitivamente havia algo diferente. Dentro de si uma leveza de alma, uma calmaria agitada... Andava sem pressa, equilibrando- se no meio fio. Braços abertos, um passo de cada vez... melhor demorar que cair no caminho. E aquela trajetória lenta não mais a torturava, a brisa era sua, o ar era seu e fechava os olhos, ciente de que não precisaria ver para sentir aquilo que sinestesicamente a rodeava.
E ela, que tanto falava, tanto escrevia, surpreendia- se com o iverbalizável... naquele muito a ser dito e pouco a ser falado. Seguia desajeitada, se equilibrando no meio fio... olhos fechados, braços estendidos... seguia. Um passo, outro passo e a possibilidade da queda. Mas se caísse, pensava, ainda sentiria a brisa e ainda teria o ar.
"Um passo, outro passo e a possibilidade da queda. Mas se caísse, pensava, ainda sentiria a brisa e ainda teria o ar." E além disso, ainda teria a Bia pra te segurar! DIASHDASHU
ResponderExcluirGosto dos seus textos assim, leves, alegres.. esperançosos :D Me alivia.
E que de passo em passo no meio fio, você chegue lá! Seja lá onde o "lá" for! HAHA (: Mas que haja de vez em quando um meio fio, porque a vida é sem graça se a gente não correr riscos, né?
Beijão
Oo
ResponderExcluirÉ pra mim?! Hehehe
Amo tanto vc
Tantas coisas não são ditas porque não há mesmo a necessidade. Basta senti-las, e elas ficam melhores assim: iverbalizáveis!
ResponderExcluirAdorei o texto, leve e bonito =)
beijo!