Mesmo com um infinito pela frente, me apego ao antigo. Teimo, choro, esperneio e me desespero. Dou tudo o que tenho, tudo o que posso... corro contra o tempo. O tique taque ressoa impaciente, martelando compassadamente o futuro que eu não quero ver chegar, por medo, confesso, do que nele existe, mas, acima de tudo, do que/quem pode faltar.
E, entre soluços e tropeços, vou indo contra a maré... numa inconstância constante que ora salva e ora condena. Reinvento, trapaceio, fujo... vou correndo dos caminhos que me afastam do que, não deveria, mas quero. A cada passo mais perto, a cada passo mais longe.
E enquanto puder, insisto, permaneço... desacredito o destino e, não sem esforço, vou por caminhos contrários. Tique taque, podem seguir sem mim.
Parar de correr é o primeiro passo para ganhar tempo.
ResponderExcluirParar de correr é a questão. Conhecer as limitações é essencial para pararmos de correr. Por isso escrevemos (somos blogeiros =). Nos ajuda a nos conhecer.
Bela mensagem
=*
Ai prima... vou falar, a gente com essa mania de escrever o que a outra tá sentindo! heiuehe
ResponderExcluirAdorei o texto. Acredito tanto em vc!
"A cada passo mais perto, a cada passo mais longe."
Bem, o importante é que os passos sejam dados. Acomodar-se, jamais.
Beijo!
O antigo é a nossa raiz, no que devemos sustertar, usando-o como escadinha para ver o bonito infinito. Pois nas horas dificeis eh que realmente descobrimos quem somos, e quando sabemos disso eh bem mais fácil escolher para onde olhar. certamente uma pessoa que sempre da o melhor de si (como vc), inevitávelmente tem como infinito a felicidade.
ResponderExcluirmuito legal seu texto!!!
bjo.
fernando
Eu simplesmente não entendo. Toda a persistência que te sobra, a mim falta. E eu ainda não consigo ver algo bom em persistir. Devo estar quebrada.
ResponderExcluirPorque é assim que nós somos. Lutamos até o fim pelo que queremos. E a sua força sempre me surpreendeu, você sabe.
ResponderExcluirAlgumas pessoas não entendem, a insistência pode causar sofrimento, mas há tantas outras coisas dentro disso tudo. A gente verdadeiramente sente, e basta.