sexta-feira, 27 de maio de 2011

AMOR

Uma das ideias mais difundidas em relação ao amor consiste na premissa de que poucos o entendem. É então que me pergunto: o que exatamente é necessário para determinar o grau de compreensão de alguém em relação a um sentimento? Quer dizer, não existem provas, avaliações ou notas, tudo parte única e exclusivamente da vivência de cada um, então como categorizar? Ninguém exibe no peito a medalha “coração de ouro” e eu, particularmente, nunca conheci um phD no assunto... A verdade é que ninguém sabe mais que ninguém sobre o amor, o que existem são maneiras diferentes de responder a uma mesma pergunta.

Cada caso ou romance deixa uma marca e é inquestionável que isso influencia diretamente nossa concepção acerca do amar. Existem amores e amores, uns acabam porque tinham que acabar mesmo, seja por incompatibilidades pessoais ou por não ser o momento certo. Outros deixam aquela sensação angustiante de algo inacabado que pode, ou não, se esvair com o tempo. Alguns terminam antes mesmo de começar.

            Existem também aqueles fins que machucam, magoam... e esses são os mais complicados, porque deixam feridas difíceis de cicatrizar. Nesses casos você tem duas opções: ou xinga o cretino e nunca mais olha na cara dele ou diz que foi bom enquanto durou e que deseja que ele seja feliz (mas intimamente se regozija em imaginá-lo futuramente careca, barrigudo e com disfunção erétil precoce).

            Há, também, aqueles amores avassaladores. Esses te pegam de surpresa e, quando você pensa que não, já não se imagina sem a pessoa. E pode até ser que não sejam eternos, mas é certo que estão eternizados em cada momento, gesto ou sensação. São amores assim que compensam sofrimentos e decepções prévios... com eles você experimenta paz, tranquilidade e é como se tudo, finalmente, fizesse sentido. Então que você para de viver sonhando e passa a viver o sonho.

            Nem todo amor é correspondido, nem todo romance se concretiza, nem toda história tem final feliz, mas a verdade é uma só: todos querem amar e se sentir amados!





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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Seja feliz ¬¬

Sempre fui a boazinha do grupo, mas não cometa o erro de confundir bondade com burrice. Creio que não revidar tudo o que fazem é uma questão de resiliência e sabedoria. Mas não me tome por boba, pois isso, garanto, não sou. Dar botes a qualquer ameaça é inerente às cobras e não a mim, prefiro ficar no meu canto, o que não quer dizer que não tenha meu próprio veneno e não saiba a hora de usá-lo.
A mim nada interessa os caminhos tortos da sua vida, aprendi que o egoísmo é, por vezes, autopreservação. Das minhas mágoas e decepções, só eu sei e delas jamais esqueço. Sinto raiva, ódio e revolta, como um ser humano qualquer. Mas pisar de volta é fácil, difícil mesmo é se conter e saber os limites dessa contenção.
Aprendi a duras penas quão difícil é confiar e hoje tenho menos fé nas pessoas. Por mais que você se esforce, vira e mexe é uma traição e a vontade é bater de volta, vingar cada e toda agressão. Fico incrédula, me machuco, mas o que poderia fazer? Dessas guerras sem propósitos, eu prefiro me abster. Só não me teste ou abuse, não queira de mim meu pior.
Obrigada por descolorir meu mundo... rosa eterno seria fatal. Meus argumentos são hoje melhores, aprendi que falta de caráter, falsidade e mentira estão em qualquer esquina. Saco suas inseguranças e imaturidade, chego a quase ter dó de você, (não sou tão boa assim...). E seja feliz, meu/minha querido(a), (lá na puta que pariu) de preferencia, longe de mim.



'Cause if it wasn't for all that you tried to do
I wouldn't know just how capable I am to pull through